quarta-feira, 28 de abril de 2010

Emoção x Viagra

Olás.

Juro que não é fixação; ontem mesmo ouvi que o Ministro da Saúde está muito feliz com sua frase! Ele estimula, sem falar em saúde plena, amor ou sensualidade, as muitas relações sexuais...

Para os interessados, acabo de ler que o STJ ( Supremo Tribunal da Justiça) derrubou, nesta quarta-feira, a patente do Viagra, remédio para o tratamento de disfunção erétil. Corram lá vocês que não levam a sério nem priorizam a emoção e a sensualidade.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Se rolar,rolou

Olá, amigos.

Acabo de chegar de um encontro de poucas pessoas e muito animador. O anfitrião comemorava suas setenta e tres primaveras. Foi lindo vê-lo com sua amada num carinho sincero de dar inveja a muitos bem mais novos.
Conversa vai, conversa vem e as palavras do Ministro da Saúde deixaram dúvidas. Muitos homens aos quarenta e poucos anos, já começam a se queixar de disfunção erétil. Sem se perguntarem sobre seus maus hábitos ( tabaco, stress, obesidade até luxúria) correm à primeira farmácia atrás da tal " pílula azul " ou um Viagra básico ou similares. Menos mal, se querem ter belo evento com a cara - metade. Pior, se ele quer apenas impressionar e está sempre ansioso e inseguro.
Não param para pensar se a amada - amante, amada - esposa ou namoposa, deseja cálidos beijos, pilhas de abraços e massagens restauradoras ou eróticas.
Antes de pensar puramente em sexo ( ó vida difícil para o homem !!!) o amor lhes permitiria a sensualidade. Mais velada, sutil mesmo, ela vai entrando pelos poros e, saibam os homens, terão um resultado ótimo para ambos, mesmo sem a força erétil buscada. A maioria se esquece da sensualidade e termina frustrado, às vezes tendo arriscado a vida com suas pílulas salvadoras.
Relaxem meninos de quarenta, sessenta, setenta ou mais. Façam como diz o meu amigo: nós "ficamos"; se rolar, rolou. Se não rolar, dormimos, na calmaria dos carinhos verdadeiros.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Do Amor

Novos Tempos, Fins dos tempos, Tempos Difíceis...
Vejo que não apenas eu aprecio refletir ou ao menos nomear o tempo. Sabemos que aqui onde vivemos tudo é relativo, questionável, passageiro. Contudo, observo muita gente querendo ensinar o já visto ou já vivido e aprendido, não como algo para se frisar, recordar ou vivenciar o estudo. Muitos - não citarei nenhum autor para não polemizar - estão apresentando palavras de líderes espirituais e, sobretudo do Mestre, Jesus Cristo, como se isto fosse algo novo. Agora, parece-me o tempo d' "o admirável mundo novo": fulana psicografou um novo evangelho ditado pelo próprio Jesus! Para quem não conhece o Novo Testamneto isso pareceria possível. Mas, Ele não tem mais nada a acrescentar nem ditaria nova mensagem, às vezes, contraditória. Outro, nos julga alienados ou infantis e tenta nos apresentar uma roupagem ingênua de uma teologia prejudicada desde muito tempo por iconografia cristã infeliz. O que surpreende é que tais recursos seriam válidos para analfabetos ou para criaturas párvoas. Um simples olhar para o catecismo elementar de cristãos, joga por terra qualquer conceito que se queira ter de Deus; pois que qualquer criança de nove ou dez anos sabe que Deus é Espírito. Sem corporalidade não pode ser representado de forma alguma. Aliás, conhecendo o ser humano, as Sagradas Escrituras proibem sua representação. Por melhor que seja a intenção do autor, o ABBA de Jesus Cristo ser apresentado como uma mulher é no mínimo voltar à época matriarcal - afinal até as feministas não se importam mais com o jeito de a Bíblia ter todo seu contexto apresentado de modo patriarcal. Feliz foi o apóstolo João ao dizer: " Deus é Amor". E amor não tem sexo nem forma nem idade. Amor é energia sadia, construtiva, solidária, pacífica. Todos sabem o que é Amor; mesmo que o nomeemos erótico, caritativo, passioneiro e outros tantos.

O que nos restará após esta jornada terrestre? Só o Amor que jorra do Ser Divino sobre nós e nos pode tornar melhores, se O acolhermos. A novidade do " amai-vos uns aos outros" traz no seu bojo a reciprocidade. E é isto que falta em nossa sociedade ególatra.

Vi um filme recentemente: "O Livro de Eli ". Surreal, pura ficção, mas termina com uma frase verdadeira, dita por Eli, que tinha decorado a Bíblia inteira. É mais ou menos assim:- por mais de trinta anos, li este livro todos os dias; é uma pena que não tenha praticado quase nada do que li.

Cuidemos de não apenas ler muito sobre o Amor e ficarmos só na teoria.