sábado, 26 de agosto de 2017

Tempos

Tempo de pra dentro caminhar,
na solidão da maturidade,
vivenciando muita saudade,
reciclando o jeito de amar.

Vem o gosto da liberdade.
Sem regras nem leis: rebeldia!
Mas sinto a vida vazia.
Nada vale tal vaidade...

Na juventude, as correias, os laços;
as obrigações, lutas sem fim!
Nada de risos, nada de abraços.

Hoje, há um pêndulo dentro de mim.
Como máquina moldada a compasso,
quando digo "não", ele diz " sim".