Tempo de pra dentro caminhar,
na solidão da maturidade,
vivenciando muita saudade,
reciclando o jeito de amar.
Vem o gosto da liberdade.
Sem regras nem leis: rebeldia!
Mas sinto a vida vazia.
Nada vale tal vaidade...
Na juventude, as correias, os laços;
as obrigações, lutas sem fim!
Nada de risos, nada de abraços.
Hoje, há um pêndulo dentro de mim.
Como máquina moldada a compasso,
quando digo "não", ele diz " sim".
sábado, 26 de agosto de 2017
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