sábado, 30 de abril de 2011

Ainda Páscoa

Ainda páscoa

Continuo refletindo sobre Páscoa. Sobre Passagem. Passagem de um tipo de viver para novo ou diferente modo de encarar a vida. Páscoa como ponte entre o agora e o daqui -pra- frente.

Vejo que é preciso encarar desde sempre a vida como Páscoa: atravessando a ponte de um tempo de escravidão para uma vida de liberdade. Mesmo vivendo tempo de paz interior com turbulências muitas mundo afora, preciso encarar a morte como porta da Terra Prometida. Já deu para perceber que acredito no viver para sempre, situando a vida no amor eterno: Amor Maior e Completo, Deus.

Enquanto no tempo hoje, vejo e escuto alardes e repicar de sinos pelo casamento real, na Inglaterra. Meio fora de moda, meio Idade - Média aquela multidão que se aglomera para viver algum sonho inconsciente de ser príncipe ou princesa. Críticos maldosos especulam que quanto menor o poder da monarquia maior o brilho e a pompa da festa. Quem sabe os súditos, com tantas carruagens e tantos títulos e chapéus dos convidados possam - se esquecer de que a economia naquele país não está muito bem das pernas e de que o pai do noivo não agiu corretamente com quem prometera amar e respeitar.

Para esta simpática noiva uma grande mudança! Mas ela evidencia personalidade marcante e o noivo também parece não estar-se casando só para cumprir protocolo. Boa Páscoa para eles.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Substituindo o Tema / Páscoa




Substituindo o Tema

Quero apenas registrar, no adiantado das horas, o dia da Celebração da Páscoa.
Minha filha Daniela e seu marido Surya tinham viajado ao Chile e fizeram um acordo com os dois pimpolhos, Felipe e Gabriel, quatro anos por fazer e dois anos respectivamente. Combinaram que precisariam ir lá convidar o Coelho da Páscoa para vir aqui em Campinas trazer-lhes ovos de chocolate. Aceitaram a proposta e se comportaram magnificamente.
Pois bem, dia e hora marcados nada de o Coelho dar seu ar da graça. Havia mais um neto: Guilherme. Os tres se juntaram e gritavam : " Coelho, cadê você! Aparece coelho!" Daniela ligou procurando o tal...Ele não sabia como chegar a seu destino! Vinha de outra cidade; perdera-se o pobre coelho. Depois de algum tempo que lhes pareceu infindável surgiu aquele que se vestiria de roedor. E ainda tinha que se aprontar com a tal fantasia. Era um jovem de uns quinze anos que viera com seu empresário - seu pai. Tempos difíceis hoje, porém um pouco melhor que há uns vinte anos, pois que ninguém ainda pensara que é uma coisa rendosa se vestir de Papai Noel, Lobo Mau, Coelho, Princesa e faturar uns 150,00 por apenas meia hora de nada falar e só mexer com a cabeça e distribuir ovos de chocolate que ele não comprou. Ou seja, investimento quase zero! Estou até pensando em me fantasiar de Bruxa, Cinderela, Lobo e ...Coelho da Páscoa.
Só que realmente este consumismo todo em torno de um animal que nem de longe representa a magnitude da Ressurreição de Jesus Cristo, parece-me demais. E simbolismo de Vida Nova se perde meio aos comes- e -bebes. Restou a alegria das crianças e o garoto feliz que ganhou algum dinheiro sem muito trabalho. O pai do jovem, ali muito atento, como um diretor dando instruções e filmando. Ora bolas, afinal fotos e filmes seriam chaves - mestras para abrir novos trabalhos.
Chega. Fico por aqui. Quem sabe no próximo ano apareço de Coelho e eles notarão que é um coelho bem pequeno; diferente deste de um metro e oitenta! E que ninguém se lembre de chamar a vovó para tirar uma foto junto com o tal.