segunda-feira, 6 de junho de 2011

Para nos manter assustados

Para nos assustar

Repito: para nos manter assustados e, aos poucos, nos levar ao pânico, a cada dia vemos uma desgraça. Às vezes, surge o perigo de se comer carne bovina - esta estaria imprópria ao consumo - foi a estonteante " vaca- louca". Em seguida, foram os frangos ( H1 N1) e atropelando-os vieram os porcos! E, nós, pobres mortais, ficamos reféns sabe-se lá de quem. Santa Maria! Nada de vaca nem de frango e muito menos de porco...Agora, entraram literalmente pelo campo das verduras. E são muitos os infectados, outro tanto morre e todos permanecemos no medo, no susto, no " valha-nos Deus!"

Olho de outro ângulo, um Haiti que quase sumiu do mapa - ou sumiu?- o Chile abalado, Austrália e, muito triste e sério o Japão. Vem terremotos, tsunamis, vulcões; muitos mortos, destruição apocalítica. Estamos ficando quase insensíveis a estes tormentos naturais. Contudo, perder o sono, desesperar-se de nada adiantará. Ouvi que Stalim teria dito:" quando morre uma pessoa, é uma trajédia; quando morrem milhares é uma estatística".
O mundo é lindo, a vida é maravilhosa, mas estão querendo tirar nossa alegria de viver!
Então, é mudar o foco: orar sem cessar, elevar o espírito em cantoria, sorrir e buscar as crianças cá de fora para se juntarem àquela que por ventura existe dentro de nós!

sábado, 30 de abril de 2011

Ainda Páscoa

Ainda páscoa

Continuo refletindo sobre Páscoa. Sobre Passagem. Passagem de um tipo de viver para novo ou diferente modo de encarar a vida. Páscoa como ponte entre o agora e o daqui -pra- frente.

Vejo que é preciso encarar desde sempre a vida como Páscoa: atravessando a ponte de um tempo de escravidão para uma vida de liberdade. Mesmo vivendo tempo de paz interior com turbulências muitas mundo afora, preciso encarar a morte como porta da Terra Prometida. Já deu para perceber que acredito no viver para sempre, situando a vida no amor eterno: Amor Maior e Completo, Deus.

Enquanto no tempo hoje, vejo e escuto alardes e repicar de sinos pelo casamento real, na Inglaterra. Meio fora de moda, meio Idade - Média aquela multidão que se aglomera para viver algum sonho inconsciente de ser príncipe ou princesa. Críticos maldosos especulam que quanto menor o poder da monarquia maior o brilho e a pompa da festa. Quem sabe os súditos, com tantas carruagens e tantos títulos e chapéus dos convidados possam - se esquecer de que a economia naquele país não está muito bem das pernas e de que o pai do noivo não agiu corretamente com quem prometera amar e respeitar.

Para esta simpática noiva uma grande mudança! Mas ela evidencia personalidade marcante e o noivo também parece não estar-se casando só para cumprir protocolo. Boa Páscoa para eles.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Substituindo o Tema / Páscoa




Substituindo o Tema

Quero apenas registrar, no adiantado das horas, o dia da Celebração da Páscoa.
Minha filha Daniela e seu marido Surya tinham viajado ao Chile e fizeram um acordo com os dois pimpolhos, Felipe e Gabriel, quatro anos por fazer e dois anos respectivamente. Combinaram que precisariam ir lá convidar o Coelho da Páscoa para vir aqui em Campinas trazer-lhes ovos de chocolate. Aceitaram a proposta e se comportaram magnificamente.
Pois bem, dia e hora marcados nada de o Coelho dar seu ar da graça. Havia mais um neto: Guilherme. Os tres se juntaram e gritavam : " Coelho, cadê você! Aparece coelho!" Daniela ligou procurando o tal...Ele não sabia como chegar a seu destino! Vinha de outra cidade; perdera-se o pobre coelho. Depois de algum tempo que lhes pareceu infindável surgiu aquele que se vestiria de roedor. E ainda tinha que se aprontar com a tal fantasia. Era um jovem de uns quinze anos que viera com seu empresário - seu pai. Tempos difíceis hoje, porém um pouco melhor que há uns vinte anos, pois que ninguém ainda pensara que é uma coisa rendosa se vestir de Papai Noel, Lobo Mau, Coelho, Princesa e faturar uns 150,00 por apenas meia hora de nada falar e só mexer com a cabeça e distribuir ovos de chocolate que ele não comprou. Ou seja, investimento quase zero! Estou até pensando em me fantasiar de Bruxa, Cinderela, Lobo e ...Coelho da Páscoa.
Só que realmente este consumismo todo em torno de um animal que nem de longe representa a magnitude da Ressurreição de Jesus Cristo, parece-me demais. E simbolismo de Vida Nova se perde meio aos comes- e -bebes. Restou a alegria das crianças e o garoto feliz que ganhou algum dinheiro sem muito trabalho. O pai do jovem, ali muito atento, como um diretor dando instruções e filmando. Ora bolas, afinal fotos e filmes seriam chaves - mestras para abrir novos trabalhos.
Chega. Fico por aqui. Quem sabe no próximo ano apareço de Coelho e eles notarão que é um coelho bem pequeno; diferente deste de um metro e oitenta! E que ninguém se lembre de chamar a vovó para tirar uma foto junto com o tal.