segunda-feira, 30 de junho de 2014

Tempos

Tempo de pra dentro caminhar,
na solidão da maturidade,
vivenciando muita saudade,
reciclando o jeito de amar.

Vem o gosto da liberdade.
Sem regras nem leis - rebeldia!
Mas sinto a vida vazia.
Nada vale tal vaidade...

Na juventude, as correias, os laços;
as obrigações, lutas sem fim!
Nada de risos nem abraços.

Hoje, há um pêndulo dentro de mim:
- como máquina moldada a compasso,
quando digo "não," ele diz "sim." 

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