quarta-feira, 11 de outubro de 2017

A Paz Que Eu Busco

Por que, Senhor, suporto ainda
dias maus e tempos ruins?
Por que a tua luz
não clareia minhas sombras?
Por que vivo como crisálida em casulo,
causando-me prisão e pesadelos?
Por que a chuva de espinhos
não cessa em teu templo?
O tempo de minha reclusão é finito.
O tempo de tua glória é eterno!
Tira me, Senhor, deste tormento.
Leva - me desta terra estrangeira.
Quero estar no meu país, feliz, com amigos,
sob a palmeira do meu jardim,
a ouvir o passaredo.
E, se este lugar não existe por cá,
que o fecho vital de meu enredo
seja navegar na alvura da paz,
nunca humilhada sob o medo!

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