sábado, 25 de agosto de 2007
Desencanto
Queria fazer uma canção alegre,
mas a chuva chove em pesadelos,
na fúria dos ventos!
Queria o canto de aves
e suaves vozes de anjos e crianças...
Contudo, estrondos e espanto
prendem-me a respiração!
Maior o pânico da selva de cimento
que raios e tempestades.
Congelei minha emoção!
Por um insulto ferem um homem;
por um carro matam uma criança;
por um celular destroem uma família!
Vive o mundo no juízo ou na demência?
Queria só falar de paz...
Ninguém, porém, tem clemência!
O desencanto, então, faz
meu coração endurecido como granito!
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Um comentário:
Lindo poema!
Parabéns!
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