Na estrada da vida,
peregrina rumo ao Eterno,
enveredei-me por vias frias,
ou de intenso calor,
no desamparo ou com amor.
Determinada, levei no bojo,
o riso e a lágrima,
espinhos e rosas,
nas cidades e nas roças.
Como pessoas, as rosas
são perfumadas e lindas,
mas ferem, às vezes.
Meus joelhos reclamaram
e minha vista se turvou.
Meu corpo se cansou,
claudicou e se curvou.
Porém, cada pedra pisada
foi em nuvem transformada
que não feriu meus pés.
Feliz é quem completa a jornada
e encontra a porta de chegada!
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