Fim de inverno, tarde escura.
Ventos fortes lá fora.
De minh'alma na secura,
Grande frio ainda mora.
A criança foi-se embora,
Com intenção muito pura.
Só que a saudade agora
Não pede licença, apura!
Bate o vento na vidraça.
Bate no peito a emoção.
Bate até o sino na capela!
Cá dentro, nenhuma desgraça.
Apenas um cadinho de purgação,
Em que sofro a ausência dela!
domingo, 26 de agosto de 2012
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